Após a aquisição de um veículo é sempre aconselhável que o motorista contrate um seguro para evitar ser surpreendido com alguns imprevistos como batidas e defeitos de fábrica. O que pode ser novidade para muitas pessoas é que existe outra forma de resguardar seu automóvel: A proteção veicular.
Esta modalidade vem crescendo muito durante os anos e está vindo para suprir a necessidade dos motoristas brasileiros. De acordo com a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNSEG) cerca 70% dos carros nacionais não possuem seguro.
A princípio, o que difere os dois serviços prestados é o método utilizado para fazer o contrato e o fornecimento. As seguradoras ofertam o seguro, possuindo assim interesse no capital.
Ao contrário da proteção veicular, que exerce sua função através de associações cooperativas que não tem interesses lucrativos, por isso agrega várias pessoas para dividir os valor e bancar os custos para a proteção do automóvel.
Seguro veicular
Ao se contratar o seguro, o carro será submetido a inspeção e avaliação. A empresa será responsável por verificar e definir quais valore serão, tanto na forma integral, quanto em parcelamento, criando assim uma relação de prestação de serviço e cliente.
Este possui o apólice, que apresenta toda a relação existente entre responsabilidades e os deveres relativos a seguradora e cliente. A empresa passa a ser responsável pelos riscos que permeiam aquele veículo, além de fortuitos valores que também poder ser transferidos a ela.
A cobertura proporcionada é contra incêndios, batidas, prejuízos a terceiros, roubo, furto, além de alguns serviços com custos adicionais.
Proteção veicular
A proteção veicular também fará o mesmo processo para inspecionar e avaliar o carro. Depois o indivíduo desembolsa uma taxa e firma um termo, oficializando-o como associado, e a partir daí, o bem passar a ser protegido.
As mensalidades são as formas de contribuição para cada um dos associados e tem uma variação que depende muito da acumulação de prejuízo. Nesta situação, não existe o apólice. O contrato que foi assinado pelos associados é o que garante a proteção, os quais, prometem comprometer-se reciprocamente perante a todos os automóveis.
A cobertura proporcionada por associações são praticamente iguais, porém, praticamente não oferecem coberturas adicionais.
Vantagens de cada modalidade
Os seguros veiculares são mais caros, porém, apresentavam um grau melhor tanto de regulação, quanto de fiscalização, fazendo com que o serviço prestado apresente mais garantias.
A organização das seguradoras garante aos contratados mais facilidade para obter indenizações, além de possuir menos encargos imediatos com terceiros.
Em contrapartida, as associações veiculares apresentam valores mais em conta.
Mesmo não tendo uma forma de atuação tão organizada, garantem basicamente o mesmo que os seguros, com uma maior responsabilidade, já que existe certa intimidade entre os associados, e não são apenas simples clientes.
Portanto, o consumidor deve colocar todos esses tópicos na ponta do lápis e escolher aquele que combina mais com suas necessidades e decidir o que cabe no seu bolso.