A venda de veículos novos subiu mais de 5% em março deste ano, comparado com o mesmo período de 2016. Agora, foram produzidas mais de 189 mil unidades entre carros leves, caminhões e ônibus. Os dados são da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) e foram divulgados no começo de abril.
No ranking das montadoras dos automóveis leves, a General Motors (GM) segue na liderança com as vendas de mais de 31 mil veículos no 3º mês do ano, seguida pela Fiat, que teve quase 24 mil veículos emplacados.
Em termos de modelo, o Ônix continua sendo o carro mais vendido do ano, com alta de 21% nas vendas no comparativo anual. Porém, o destaque maior foi do Voyage, que dobrou de vendas no último ano.
Como a lista é muito extensa, a Bidu Corretora selecionou os 10 modelos mais emplacados em março e fez um levantamento sobre o valor do seguro de cada um. Para tal pesquisa, foi utilizado o perfil de um homem com 35 anos, casado e sem filhos, que para o carro na garagem de casa e no trabalho também. Essa é a 1ª vez que ele vai contratar o seguro.
É preciso lembrar também que esses valores são genéricos e considerados básicos. No fim das contas, o preço final de um seguro vai depender do perfil do motorista e das características do veículo. Conforme o corretor Carlos Valle, existem 5 aspectos fundamentais que vão influenciar, de forma positiva ou negativa, no custo do seguro do automóvel:
Garagem: Onde o Carro vai Ficar? Isso influência e muito na cotação do seguro. E vale tanto para a noite quanto para o dia, tanto durante o trabalho, a faculdade ou qualquer outra situação. Mesmo porque, se o carro estiver em uma garagem ou estacionamento, a ação dos bandidos é menos eficaz.
Modelo: Conforme o corretor, se o modelo estiver entre os mais visados e roubados, então, o seguro ficará mais caro. Além disso, existem carros que exigem mais manutenção e tem custos altos com as peças de reposições, o que também encarece a apólice.
Idade: Condutores que tem entre 18 e 25 anos tendem a pagar mais, tendo em vista que, conforme estatísticas, o índice de acidentes com esses jovens é mais alto.
Sexo: Para outro especialista Sérgio Ricardo, algumas seguradoras dão descontos maiores para as mulheres, já que, conforme estudos, elas são mais prudentes no trânsito enquanto os homens são mais vulneráveis.
Endereço: A residência é um dos fatores relevantes e, assim, os condutores que residem em lugares com alto índice de criminalidade, com certeza, vão ter que arcar com os valores mais altos já que a proteção para o veículo será mais complicada.
Sergio Ricardo é consultor de riscos e seguros e comenta que muitas pessoas omitem, propositalmente, algumas informações pensando que isso pode gerar alguma economia. No entanto, o pensamento está errado. Conforme a qualidade e veracidade da informação, a seguradora pode se recusar à prestar os serviços contratados, o que pode deixar o cliente sem vantagem.
Com informações da Abril e Infomoney
